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A vida no seringal impunha aos que nele vive uma interação constante com a natureza. E para os que viveram a saga da borracha, o regime de trabalho é aprendido desde muito cedo. Na maioria das vezes a saída para as “estradas”, o corte à luz da poronga, a sangria da árvore da fortuna, era uma lição que se aprendia entre oito e doze anos de idade.
As crianças se tornavam homens prematuramente e se familiarizavam com as surpresas constantes da natureza desde cedo. A aprendizagem e convivência com os animais, sua domesticação e atração, impunham o dever e o prazer de respeitar e valorizar a floresta, deslumbrar-se com as águas, curvar-se à majestade e sobressalto dos rios, a energia e magia da terra, de onde provém o sustento de todos da família, dos chegados e agregados.